quarta-feira, 7 de março de 2012

A marca das mulheres!

Artigo especial que escrevi pela comemoração do nosso dia da mulher!



Concordo quando falam que nós mulheres não temos apenas um dia para comemorarmos e sim o ano inteiro, pois nossa força e sensibilidade são imensamente transformadoras no atual contexto humano.
Algumas mulheres ainda enfrentam a discriminação daqueles que, atrasados, acham que nosso lugar é só no fogão, cuidando da casa e dos filhos. Talvez esqueçam que nossas formas de participação evoluíram desde o simples ato de votar, com a inserção cada vez mais crescente no mercado de trabalho, como também em áreas da sociedade que nos conferem direitos, valores econômicos, sociais e políticos.

A covarde violência doméstica, por exemplo, é enfrentada atualmente de forma vigilante e corajosa através da Lei Maria da Penha.

Nossa intuição, competência e habilidade foram e são cada vez mais capazes de ultrapassar limites, quebrar barreiras. Para tanto, não precisamos ser feministas radicais, pois já somos femininas pela essência.

Representamos quase 52% do eleitorado brasileiro e somos capazes de disputar e conquistar postos decisivos, como a ministra Cármen Lúcia, que acaba de ser eleita primeira mulher presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Temos ainda uma presidente da República mulher e, em Fortaleza, a Prefeita também é mulher.

No entanto, não basta apenas multiplicarmos nossa participação nesses espaços, precisamos acima de tudo ter competência, credibilidade e estar preparadas para enfrentar, combater e concretizar os anseios do nosso povo!

Todavia, não é o que constatamos na Saúde, por exemplo, que clama por uma atenção mais criteriosa. É lamentável ver nossa Capital atingir o status de quinta cidade brasileira que oferece o pior atendimento do País pelo Serviço Único de Saúde (SUS) e o 2º pior do Nordeste. A dengue continua a nos deixar em alerta e a prevenção e combate ao Câncer de Mama estão entre os nossos maiores problemas.
Mas como resolver esses dilemas se os atuais postos de atendimento, quando funcionam, atuam de forma precária – sem infraestrutura e material básico, sem valorização dos profissionais da área – e quando prometidos não saem do papel ou viram obras inacabadas?

Exemplo concreto é o Hospital da Mulher, que há 7 anos serve como instrumento de politicagem, figurando como personagem fictício de propagandas produzidas para ludibriar os fortalezenses e tentar garantir alguma popularidade à arranhada imagem incrédula da falsa gerente que nos envergonha com sua inoperância e péssima qualidade de gestão.

Infelizmente esse modo de fazer “política”, associada ao abuso de poder, acaba por macular a imagem das verdadeiras guerreiras que, com honestidade, comprometimento e competência, honram os cargos que lhe são confiados na sociedade e consolidam os valores familiares que formam cidadãos. É por essas mulheres, que constroem o futuro, que o PSDB-Mulher no Ceará trabalha e reforça o seu compromisso de luta por um Estado e País melhores.

Kamyla Castro - Secretária Geral do PSDB de Fortaleza