"A crise aérea não poupou o brigadeiro José Carlos Pereira, demitido na sexta-feira da presidência da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), mas passa longe dos assessores, gerentes e assistentes contratados sem concurso público pela estatal.A empresa descumpre, há mais de dois meses, uma regra criada por sua própria diretoria. Um ato administrativo, em vigor desde 1º de junho, limitou o número de contratações especiais - com salários de R$ 1.396,86 a R$ 11.700,73 - a apenas 1% do total do quadro geral de funcionários. A Infraero tem atualmente 10.600 contratados, divididos em cargos de carreira e contratados sem concurso.O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) obteve planilhas de cargos e salários da estatal. E preparou um levantamento que mostra que, de 1.130 contratados, 200 são enquadrados como cargos em contratações especiais - ou seja, 1,8% do total de funcionários, quase o dobro do 1% permitido. Como esse porcentual é relativo a apenas parte do quadro geral de empregados, o número de contratos especiais acima do limite de 1% deve ser ainda maior. Desses 200 assessores, só foi possível apontar os vencimentos de 138, que somaram R$ 1.771.586,50 no mês passado."
(Estadão)
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