quinta-feira, 12 de maio de 2011

Triste Realidade!!! Renda do CE é a pior do País

Esse é o meu Ceará? Nossa renda é a pior do País!!! Os investimentos do Governo Estadual não estão dando resultados!


Mesmo apresentando crescimento na renda média do trabalhador, entre 2009 e 2010, o Ceará amarga a remuneração mais baixa entre todas as unidades federativas brasileiras. O valor avançou de R$ 1.206,58 para R$ 1.228,94 no ano passado. No Amapá, por exemplo, a quantia é superior a R$ 2.100, montante 71% maior do que os ganhos do cearense.

Os dados pertencem à Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada ontem pelo Ministério do Trabalho em Emprego (MTE). Na edição anterior da pesquisa, o Estado se situava em penúltimo lugar no ranking das remunerações, abaixo da Paraíba, mas, em 2010, foi ultrapassado.

Nível superior

Conforme a pesquisa, profissionais masculinos com formações superior ganham, em média R$ 4.006,00 no Estado, enquanto as mulheres com igual formação acadêmica e técnica amargam ganhos de apenas R$ 2.288,00, evidenciando a disparidade salarial entre os sexos.

Já os cearenses que possuem apenas o Ensino Médio completo acumulam remunerações de R$ 730,00 em média.

Em relação às regiões, foi verificada uma expansão generalizada, com destaque para as regiões Norte (4,64%) e Centro-Oeste (1,65%). A menor remuneração média foi observada no Nordeste (R$ 1.361,17).

"Heterogeneidade"

"Percebe-se a persistência de heterogeneidade de salários entre as regiões, que pode ser explicada não somente pela segmentação geográfica, mas também por influência de outros atributos do trabalhador, como educação, idade e gênero", salientaram os técnicos do Ministério, em nota.

89 mil postos criados

O Ceará teve um aumento de 89,5 mil novos postos de trabalho, no ano passado, atingindo a marca de 1,32 milhão de empregos formais. O resultado de 2010 assinala um crescimento de 7,2% no comparativo com a geração de 2009, quando o Estado contava com 1,23 milhão de vagas. O número de postos criados deixa o mercado de trabalho cearense em terceiro do Nordeste, perdendo para Pernambuco (que ganhou 136 mil trabalhadores formais) e também para a Bahia (139 mil).

A quantidade informada pela Rais é superior à do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostrou 72 mil postos criados no ano passado. A diferença ocorre porque o Caged contempla apenas geração de empregos com carteira assinada, enquanto o Rais reporta empregos formais de qualquer tipo: estatutários, celetistas, temporários, avulsos.

O setor que alavancou o desempenho cearense foi o de serviços, que viabilizou a entrada de 34 mil profissionais ao mercado, sendo responsável por 38% de toda a geração do Estado e avançando 10% ante 2009. O Comércio veio em seguida, originando 24 mil novas vagas e crescendo 12%. Construção Civil (17,5 mil) e Indústria (14,5 mil) fecham os segmentos que mais contrataram no ano passado. O estoque de vagas para profissionais com ensino superior aumentou de 205 mil em 2009 para 230 mil no ano passado.

VICTOR XIMENES

REPÓRTER
 
( Fonte: Diário do Nordeste)
 

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