Amigos,
Diante da declaração estapafúrdia do senhor Reno Ximenes ao Blog do Eliomar, que a fez na condição de Procurador Geral da Assembleia Legislativa do Ceará, segue meu comentário:
Ainda bem que um jornal do conceito profissional e ético como a Folha de S.Paulo não toma conhecimento do achincalhe contra o Editorial em que o jornal analisou a conduta do governador Cid Gomes no episódio da greve dos policiais militares e bombeiros no Ceará.
Com o objetivo de desqualificar a opinião da Folha, o Procurador Geral da Assembleia, conforme ele fez questão de assinar, ofendeu gratuitamente os profissionais desse órgão da imprensa nacional, como de resto a todos os profissionais do país, ao afirmar irresponsavelmente que o jornal paulista foi “tapete da ditadura”, quando todo o Brasil é testemunha da tradição da Folha de S.Paulo na defesa da democracia e dos direitos humanos.
Não se conformando com as sandices que disse contra o jornal, o Procurador Geral da Assembleia Legislativa conseguiu ser mais desrespeitoso ainda com o jornalismo, ao declarar levianamente que “o Editorial foi escrito no Ceará e mandado, via e-mail, para o tucano José Serra por seus aliados daqui”. É lamentável que ele tenha usado sua função na Assembleia Legislativa do Ceará para dar uma demonstração de profunda ignorância quanto ao processo de elaboração do noticiário e de opiniões de um jornal da estatura da Folha de S.Paulo.
Mais estranho ainda é que um Poder como a Assembleia Legislativa do Estado permita que alguém possa se esconder no seu nome para ofender jornalistas e órgãos de comunicação num episódio sobre o qual a grande massa crítica da sociedade tem a sua opinião formada. Será que o fantasma do sangue dos professores derramado nas dependências da Casa ameaça alastrar-se através da conduta ignominiosa do seu Procurador Geral?
Nós cearenses e brasileiros de todas classes sociais precisamos nos unir contra esse tipo de comportamento e censura à imprensa livre e independente do nosso País.
Kamyla Castro
Secretária Geral do PSDB de Fortaleza.
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