Foram 19.001 registros nos cartórios da Capital cearense. A média impressiona. Foram 1.580 casais por mês; 52 por dia; dois por hora; ou um a cada 30 minutos.
Para se ter uma ideia em nenhuma outra capital das regiões Nordeste, Norte, Centro Oeste e Sul, houve tantos casórios civis quanto na maior cidade do Ceará. Fortaleza teve quase o mesmo número de casamentos de todo o estado da Paraíba (19.335).
Casais de Fortaleza, como Agnes e Lucas Cabral, estão entre os que acreditam no casamento. Foto: Arquivo pessoal
A metrópole cearense superou, inclusive, a soma dos registros de outras principais cidades de estados nordestinos. São Luís (MA), Teresina (PI), Natal (RN) e Maceió (AL), juntas, chegaram a 18.185 registros em 2011. Quem mais se aproximaram de Fortaleza foram Salvador (BA) e Recife (PE), respectivamente, com 13.598 e 8.954 casamentos oficiais.
Em compensação, em termos de unidades da Federação, Bahia (62.080) e Pernambuco (48.876) ficaram acima do Ceará (46.798) no Nordeste. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 17, pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no levantamento intitulado Estatísticas do Registro Civil 2011.
Maio perdeu o reinado
A máxima de que maio é o mês das noivas também não é verídica. Pelo menos foi o que indicou o comportamento na quantidade de casórios realizados em Fortaleza no ano passado. Segundo o estudo do IBGE, maio foi apenas o 9º mês em quantidade de registros em Fortaleza, com 1.371 casamentos.
Os B-R-O bros foram os meses com maior quantidade de casais assinando no cartório que querem deixar a vida de solteiros para trás. Dezembro liderou absoluto com 2.394 registros, seguido de novembro (1.807), outubro (1.783) e setembro (1.764).
Lucas casou-se com Agnes em um mês B-R-O. Foto: Arquivo pessoal
Foi em um mês com final "bro" que Lucas e Agnes Cabral escolheram começar oficialmente uma vida a dois. Eles se casaram em outubro de 2010, depois de quatro anos de namoro. "Quando consegui um emprego melhor resolvi que era hora de ter uma vida com mais responsabilidades", conta o engeheiro de computadores, que hoje é pai de um bebê de quatro meses.
"Não faço a menor ideia porque Fortaleza se destacou tanto nesse estudo do IBGE, mas no meu caso, foi a busca de tranquilidade e companheirismo que motivou o casamento", revela, acrescentando que sentiu bastante dificuldade em agendar local, data e horário para a realização da cerimônia. "Demoramos uns três meses para conseguir".
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=351013&modulo=966
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