Um super artigo de César Sousa me chamou atenção para constatar a realidade dos herdeiros políticos de nossa história. Um despertar fanstástico para os velhos coronéis. É preciso estar convencido para convencer, mas acima de tudo querer fazer acontecer. Nós jovens temos um valor grandioso frente aos destinos de nossa nação!
É comum tentar fazer de um dos filhos o herdeiro de sua expertise. Um amigo, famoso advogado em Florianópolis, pretendia convencer a filha adolescente a estudar Direito para herdar a sua respeitável banca advocatícia. No caso, além da sucessão, ficou claro outro problema mais profundo: o pai desejando que a filha abandonasse os sonhos dela para dar continuidade ao sonho dele. Certa vez, enquanto eu degustava deliciosos mexilhões frescos durante um almoço em sua casa de praia pude observar a garota surfando ondas altas. Parecia bastante feliz. Não conseguia vê-la entrando no Fórum para defender causas criminais. Perguntei a ela sobre seus sonhos futuros e ouvi uma resposta bem taxativa: “Papai quer que eu seja advogada para dar continuidade ao escritório dele, mas o meu sonho é ser empresária no ramo de equipamentos esportivos.”
Quem, então, assumiu o papel de advogado fui eu, tentando convencer o ilustre jurista de que sua filha provavelmente seria uma mera seguidora dele, jamais uma líder, se deixasse de perseguir os próprios sonhos.
De pouco adiantou minha argumentação. Ela se formou em Direito, sucumbindo à pressão paterna, mas não assumiu o escritório do pai. Atualmente cursa um MBA em marketing esportivo. E ele, que se encontra bastante adoentado, não conseguiu identificar nem treinar um sucessor. Ambos perderam um tempo precioso.
Muitos políticos também tentam fazer de seus filhos os seus herdeiros. Como se trata de um mundo marcado pelo jogo de interesse fluido e muitas vezes ambíguo, parece-lhes seguro ter parentes próximos em cargos de confiança. Alguns acertam e seus filhos até os superam por não cometerem os mesmos erros dos pais. Outros erram feio e promovem jovens sem nenhum talento para lidar com o interesse público nem para se comprometerem com a causa de promover o bem-estar das comunidades que os elegeram.
Quem, então, assumiu o papel de advogado fui eu, tentando convencer o ilustre jurista de que sua filha provavelmente seria uma mera seguidora dele, jamais uma líder, se deixasse de perseguir os próprios sonhos.
De pouco adiantou minha argumentação. Ela se formou em Direito, sucumbindo à pressão paterna, mas não assumiu o escritório do pai. Atualmente cursa um MBA em marketing esportivo. E ele, que se encontra bastante adoentado, não conseguiu identificar nem treinar um sucessor. Ambos perderam um tempo precioso.
Muitos políticos também tentam fazer de seus filhos os seus herdeiros. Como se trata de um mundo marcado pelo jogo de interesse fluido e muitas vezes ambíguo, parece-lhes seguro ter parentes próximos em cargos de confiança. Alguns acertam e seus filhos até os superam por não cometerem os mesmos erros dos pais. Outros erram feio e promovem jovens sem nenhum talento para lidar com o interesse público nem para se comprometerem com a causa de promover o bem-estar das comunidades que os elegeram.
Fonte: Blog do Líder
Muto bacana esse artigooooo
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