Por Wanderley Filho ( http://wanfil.blogueisso.com )
O que tem de gente chocada por aí com a eleição do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) para o comando da Comissão de Infraestrutura do Senado, não é brincadeira. Com o apoio de Renan Calheiros (PMDB-AL), Collor derrotou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC). Os agentes do petismo infiltrados na imprensa como “jornalistas isentos” lamentam o que seria uma manobra contra o governo patrocinada pelo PMDB e oposição. Evidentemente, trata-se de uma impostura. Não houve ruptura entre Renam, PMDB, Ideli e o governo. Aliás, é bom lembrar, Collor é da BASE DE SUSTENTAÇÃO do Planalto.
O presidente Lula afetou certa indiferença (Lula diz que eleição de Collor não lhe causa surpresa), como um Pilatos a lavar as mãos distante de toda a sujeira do Congresso. Disse que ““os votos que elegeram o Collor foram os votos que elegeram o Sarney”, para fugir das repercussões dos processo fisiologistas que beneficiam o PMDB. Até parece que os dois ex-presidentes não contaram com o aval de Lula…
Ademais, os lulistas não tem autoridade moral para criticar Sarney ou Collor. É que segundo a doutrina Lula - lançada durante o mensalão - somente políticos com processos já transitados e julgados, condenados pela Justiça, podem ser considerados más companhias para o seu governo. Collor e Sarney nunca foram condenados. O senador das Alagoas até se gaba de ter 120 absolvições, dizendo-se o político com maior número de comprovações de honestidade. A própria Ideli Salvatti é formalmente acusada de desviar dinheiro público utilizando ONG´s de fachada, que coincidentemente eram presididas por funcionários de seu gabinete, e que não apresentaram prestação de contas. Assim, considerar Ideli pessoa pública suspeita, bem como seus pares ilustres, seria uma maldade, não é mesmo?
Pelo critério de Lula (aqui prontamente adotado pelo deputado José Nobre Guimarães, aquele do valerioduto e do assessor com a cueca endinheirada), são todos inocentes como bebês. Portanto, para os lulistas, não há do que reclamar. Como disse o chefão deles, não há surpresa alguma em Brasília.
O presidente Lula afetou certa indiferença (Lula diz que eleição de Collor não lhe causa surpresa), como um Pilatos a lavar as mãos distante de toda a sujeira do Congresso. Disse que ““os votos que elegeram o Collor foram os votos que elegeram o Sarney”, para fugir das repercussões dos processo fisiologistas que beneficiam o PMDB. Até parece que os dois ex-presidentes não contaram com o aval de Lula…
Ademais, os lulistas não tem autoridade moral para criticar Sarney ou Collor. É que segundo a doutrina Lula - lançada durante o mensalão - somente políticos com processos já transitados e julgados, condenados pela Justiça, podem ser considerados más companhias para o seu governo. Collor e Sarney nunca foram condenados. O senador das Alagoas até se gaba de ter 120 absolvições, dizendo-se o político com maior número de comprovações de honestidade. A própria Ideli Salvatti é formalmente acusada de desviar dinheiro público utilizando ONG´s de fachada, que coincidentemente eram presididas por funcionários de seu gabinete, e que não apresentaram prestação de contas. Assim, considerar Ideli pessoa pública suspeita, bem como seus pares ilustres, seria uma maldade, não é mesmo?
Pelo critério de Lula (aqui prontamente adotado pelo deputado José Nobre Guimarães, aquele do valerioduto e do assessor com a cueca endinheirada), são todos inocentes como bebês. Portanto, para os lulistas, não há do que reclamar. Como disse o chefão deles, não há surpresa alguma em Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Solte o verbo...