Vivemos um momento político preocupante! Além das crises que abalam as instituições democráticas, temos a concentração de poder nas mãos de um único partido. A História mostra que isso é sempre é perigoso.
O Presidente da República é do PT! E como se já não bastasse o Presidente da Câmara dos Deputados ser do mesmo PT, agora temos Tião Viana (mais um do PT) na cadeira da Presidência do Senado. Ironicamente, o partido que sustentou Renan Calheiros enquanto pôde, é o mesmo que se beneficia de seu afastamento. Resta agora a esperança de que ele não volte e que o Senado Federal possa ser presidido por alguém INDEPENDENTE, que preze mais a instituição do que interesses partidários, que não submeta automaticamente o Legislativo às vontades do Executivo. Sem isso, a credibilidade da Casa não poderá ser restaurada.
Diante desse quadro grave de partidarização da República, sem contar o inchaço na máquina com correligionários, o governo Lula, embalado por discursos bonitos seguidos de escândalos de corrupção, quer aprovar a CPMF para poder sustentar o aumento de gastos públicos. Fala em governabilidade, mas não quer dividir a arrecadação com os Estados nem mesmo com os municípios. Fica só num tal toma lá da cá de benefícios governistas aos aparentáveis fiéis da balança e ainda num crescimento exorbitante de cargos em comissão que chega perto de 12%. A falta de investimentos não repercute como deveria na popularidade do presidente por conta de programas assistenciais populistas. O resultado é que ainda no início do seu segundo mandato, com o País sempre nas últimas posições nas listas de crescimento econômico, Lula fala em disputar eleições em 2014! Era melhor que ele viajasse menos e governasse mais agora, no presente!
Os seguidos recordes de arrecadação não diminuem o apetite governamental por mais recursos. Cortar gastos que é bom, nada. É... Fica complicado promover medidas assistencialistas e campanhas de marketing sem os recursos da CPMF. Isso sem contabilizar as denúncias do mensalão... O pior para nós cidadãos brasileiros é continuarmos pagando uma contribuição provisória até 2011, que foi criada em 1993 como forma de financiamento de ações e serviços de saúde, num momento de grave crise no setor. Naquela época a alíquota era de era 0,25% agora é de 0,38%!
É duro assistirmos a tudo isso calados. Não dá mais para ficarmos de braços cruzados! Precisamos reagir! Vamos entoar nosso grito. Nós podemos e temos total direito de nos organizar em casa, na escola, no barzinho, na praça, na rua e no Congresso para multiplicar nosso sentimento nos milhões de brasileiros e esbravejar nossa indignação e decepção com o Governo Lulla e o PT! Está doendo no nosso bolso e está mais do que na hora de protestarmos pacificamente diante tanta impunidade!
Tomara que o Senado acerte e que nós, jovens brasileiros, possamos ajudar a fortalecer nossa democracia!
Kamyla Castro
Presidente Nacional da Juventude do PSDB
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