quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Prefeita convida para festa de confraternização e…não aparece

Já imaginou você ser convidado para uma festa de confraternização e, ao chegar lá, ser informado de que o anfitrião não comparecerá? Pois isso ocorreu nesta noite de terça-feira, no Paço Municipal.

A prefeita Luizianne Lins (PT), por meio de sua assessoria, distribuiu convite a vontade, mas não compareceu.

A informação divulgada era a de que ela foi recepcionar o presidente Lula que, no entanto, só desembarcou na Base Aérea às 23h05min. A festa para os jornalistas e radialistas começou às 19 horas.

DETALHE - Luizianne Lins é professora licenciada do Curso de Comunicação Social da UFC. Devia não ter arrumado essa festa de confraternização que acabou virando festa de descortesia.

DETALHE 2 – A prefeita também não apareceu para receber o presidente Lula.

Autor: Eliomar de Lima

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Escola ganha ar-condicionado e faz rifa para instalar aparelho

"Eu acredito é na rapaziada... Que segue em frente e segura o rojão. Eu ponho fé é na fé da moçada. Que não foge da fera e enfrenta o leão ..."

Quem não tem cão caça com gato!

A Escola Municipal Catulo da Paixão Cearense, situada no bairro Vila Pery, ganhou da Prefeitura um aparelho de ar-condicionado. O problema é que não apareceu ninguém para fazer a instalação do aparelho.

Os servidores do estabelecimento resolveram enfrentar o problema e estão apelando para rifas com o objetivo de conseguir a verba e desfrutar do bendito ar-condicionado.

E assim caminha a humanidade...

IBGE – Brasileiro consome mais cerveja do que arroz e feijão

“Dos anos de 2002/2003 a 2008/2009, o consumo de arroz e feijão caiu entre os brasileiros, dando espaço a produtos como a cerveja e o refrigerante, cujos índices de consumo registraram aumento no período. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (16), e integra a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O suplemento “Aquisição alimentar domiciliar per capita” avalia as quantidades de alimentos adquiridos pelas famílias brasileiras e as formas de aquisição desses produtos. A coleta de dados para a pesquisa ocorreu nas áreas urbana e rural em todo o território brasileiro, no período de maio de 2008 a maio de 2009.

Na análise das médias anuais, por pessoa, de aquisição domiciliar de alimentos, cada brasileiro consome, por ano, 50,7 kg de bebidas e infusões; 43,7 kg de laticínios; 39 kg de cereais e leguminosas; 28,9 kg de frutas; 27,1 kg de hortaliças; e 25,4 kg de carnes. Em 2002/2003, o maior consumo registrado foi de laticínios, seguidos de cereais e leguminosas e bebidas e infusões. A média de aquisição domiciliar de alimentos representa quanto de um produto uma família adquire em um ano, dividido pelo número de pessoas dessa família.

Se considerados alguns produtos selecionados dentro dos grupos de alimentos citados acima, em 2008/2009, cada brasileiro consumiu, em média, em um ano, 14,6 kg de arroz polido, 9,1 kg de feijão, 5,6 kg de cerveja e 12,6 kg de refrigerante de cola. Em 2002/2003, as quantidades médias eram, respectivamente, 24,5 kg, 12,4 kg, 4,6 kg e 9,1 kg.

Segundo o IBGE, o consumo médio de refrigerante de cola, entre 2002 e 2008, aumentou 39,3%; de água mineral, 27,5%; e de cerveja, 23,2%. Considerando-se a situação do domicílio, na área rural esses aumentos foram ainda mais expressivos. A quantidade média adquirida do refrigerante de cola passou de 3,156 kg para 6,060 kg (aumento de 92%); da água mineral de 1,558 kg para 6,104 kg (aumento de 291%); e da cerveja de 1,711 kg para 3,209 kg (aumento de 88%).

Mesmo com a queda no consumo nacional de arroz e feijão, os produtos foram os únicos a apresentar médias de aquisição anual, por pessoa, acima do total do Brasil. Na faixa mais baixa de rendimentos da população, de até R$ 830 por família, foram consumidos, em média, 27,6 kg de arroz e 10,3 kg de feijão, por pessoa, em um ano.”

(Portal G1)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Hoje é o aniversário do Tasso

Hoje, o meu líder, Senador Tasso é o aniversariante do dia!
Meus parabéns pelo seu aniversário, pela vida limpa e digna que tem! 
Desejo em primeiro lugar muita saúde para que continue sendo o exemplo de homem que é! No mais muita paz,  felicidades e grandes conquistas.

Abaixo, uma homenagem especial. Tive a honra de entregá-lo pessoalmente, quarta-feira passada em Brasília, na seu último discurso no Senado Federal. Um dia infelizmente histórico, emocionante e inesquecível!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Estudo do Banco Mundial aponta educação como prioridade da década para o Brasil

ESTÁ MAIS DO QUE NA HORA DE INVESTIR NA EDUCAÇÃO!
Desde menina lá em Piquet Carneiro, já ouvia isso: "Educação é a maior riqueza que os pais podem deixar para os filhos". E é mesmooo!!!
Tomara que os investimentos saiam do papel e vão urgentemente para as salas de aula...

“As quatro prioridades do Brasil para a próxima década devem ser a melhoria da qualificação dos professores, o fortalecimento da educação infantil, mais qualidade para o ensino médio e mais eficiência no gasto público em educação. É o que diz estudo lançado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Mundial sobre os resultados alcançados pelo Brasil nos últimos anos em educação.

De acordo com o estudo, o gasto não está “produzindo os resultados esperados”. Os dados mais recentes, de 2009, mostram que o país investe hoje 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na área, patamar que, segundo o relatório, já é superior ao verificado nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O país também gasta mais do que o México, o Chile, a Índia e a Indonésia, que têm perfil demográfico semelhante ao brasileiro.

No entanto, investe em média seis vezes mais em um estudante do ensino superior que no aluno da educação básica. Na OCDE, a proporção é de dois para um. O estudo destaca ainda que as altas taxas de repetência permanecem, “apesar de pesquisas indicarem que a repetição é uma estratégia ineficaz para aumentar a aprendizagem”.

O alto grau de corrupção e má administração das verbas da educação também são apontados como razões para os baixos resultados alcançados em relação ao custo. O Banco Mundial aponta ainda “aumento no custo dos professores”, com políticas que reduziram o tamanho médio das turmas e “impuseram aumentos generalizados de salário para os professores”. Para a instituição, há pouca evidência de que o aumento salarial contribuiu para melhorar a qualidade da educação.

O estudo recomenda que o Brasil aproveite o período de transição demográfica que está vivendo para melhorar a qualidade do ensino, já que o fenômeno terá um “impacto notável” sobre a população em idade escolar na próxima década. “A redução projetada de 23% no número de estudantes de ensino fundamental corresponderá a quase 7 milhões de assentos vazios nas escolas do país (…). Essa transformação demográfica é uma bonificação para o sistema educacional e permitirá que os níveis atuais de gastos financiem uma grande melhoria na qualidade escolar”, diz o texto.

Para melhorar a qualificação dos professores, o Banco Mundial defende a adoção de estratégias para atrair os “indivíduos de mais alta capacidade para a sala de aula”, com apoio para formação continuada e recompensa pelo desempenho. Hoje, diz o estudo, a carreira docente se tornou “uma profissão de baixa categoria”, que atrai o “terço inferior dos estudantes do ensino médio”.

O Banco Mundial indica como exemplo de políticas eficientes programas de pagamento de bônus para os professores a partir dos resultados alcançados por suas turmas, como os já adotados em Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo e no município do Rio de Janeiro.”

(Agência Brasil)

UMA INTERESSANTE ANÁLISE DO GOVERNO DILMA

Recebi por e-mail do amigo Pedro Fiuza essa interessante análise do Governo Dillma. Se tudo seguir como Hugo diz, vem muito chumbo grosso aí. A Dilma ou Vanda ou Lúcia sei lá quantos nomes ela já usou e inventou vem para guerrilhar mesmooo. Tomara que apesar de tudo, nós brasileiros saiamos ilesos dessa....

Por: Hugo Studart

Conheci Dilma o suficiente para arriscar algumas previsões sobre seu governo. Se o câncer não a pegar, vai trair Lula em menos de dois anos. Logo-logo os ministros com espinha-dorsal vão cair fora por não aguentarem humilhações e maus-tratos; e seu governo será integrado exclusivamente por invertebrados com interesses pessoais não-republicanos. Seu lado bom é que na economia vai tentar crescer mais do que Lula ousou. Contudo, Dilma vai aprofundar uma economia baseada nos oligopólios setoriais, no qual cerca de 30 mega-corporações vão receber todo apoio do Estado para criar o sub-imperialismo sul-americano. Vejam por quê:

Getúlio Vargas gostava de se apresentar como “Pai dos Pobres”. A velha UDN , sempre corrosiva, acusava-o de ser também “Mãe dos Ricos”. Nada mais pertinente para aquele que foi, simultaneamente, o pai do populismo e a mãe do desenvolvimentismo brasileiro. Como Getúlio, Lula fez dois governos populistas, distribuindo, à moda de César, pão e circo aos plebeus. E ajudou tanto os banqueiros, os grandes empresários e os muito ricos, que Getúlio, se vivo estivesse, ficaria constrangido de rubor. Mas o crescimento econômico na Era Lula foi absolutamente medíocre. Se as previsões de que Dilma Roussef vai dar continuidade ao lulismo, como promete, tudo leva a crer que venha a ser, como Getúlio e Lula tentaram, a primeira e verdadeira “mãe dos pobres e pai dos ricos”.

Quem conhece bem Dilma Roussef garante que seria uma doida de pedra, caso de camisa de força, um misto de Nero com Stalin, grosseira como o primeiro e totalitária como o segundo. Talvez seja exagero da oposição, talvez… Como um acadêmico, devo evitar usar certos adjetivos fortes. De qualquer forma, relato aos senhores, prezados leitores, que eu a conheci pessoalmente, eu jornalista, ela autoridade do governo Lula. Primeiro como ministra das Minas e Energia, depois como chefe da Casa Civil.

Tivemos algumas entrevistas, nas quais só ela respondia e eu pouco perguntava. Fiz parte da regra, não sou exceção. Nossa primeira entrevista começou 1h30 da madrugada e se estendeu até as 3h. Não me lembro de ter conseguido fazer mais do que duas ou três perguntas. Venho acompanhando há oito anos sua trajetória pública, os bastidores das suas aventuras. Tenho o orgulho de ter sido o primeiro jornalista a registrar a decisão de Lula de fazê-la candidata à sua sucessão. O acordo era Dilma governar apenas um mandato, quatro anos, mantendo a cadeira para Lula se candidatar em 2014. Somente uns três meses depois começaram as especulações sobre Dilma candidata. Enfim, conheço Dilma o suficiente para registrar aqui algumas previsões sobre seu futuro governo, caso se confirme nas urnas o que avisam as pesquisas.

ROMPIMENTO COM LULA
Como suas alianças com os aiatolás e com Hugo Chávez foram passos absolutamente idiotas e irreversíveis, Lula perdeu a chance de realizar o sonho de presidir a ONU ou ganhar o Nobel da Paz. Mas não vai se conformar em vestir o pijama, não quer virar um Fernando Henrique. Lula vai querer ficar dando pitaco em tudo. Quanto a Dilma, totalitária em seu DNA, stalinista e prepotente, vai começar a achar que ganhou a eleição pelos seus belos olhos, por sua suposta competência como “mãe do PAC”. Vai querer fazer seu próprio governo. Os dois vão acabar rompendo. No máximo em dois anos, anotem aí.

FORMAÇÃO DA PRIMEIRA EQUIPE
Ela deve aceitar que seu governo, numa primeira fase, seja nomeado por Lula e pelos dois “rasputins”, José Dirceu e Antônio Palocci. O PT vai ficar com o núcleo duro, ou seja, as áreas de coordenação política e econômica. Dilma tem poucos quadros pessoais, como Erenice Guerra (finada, foi-se) e Valter Cardeal (agora queimado). Sobrou Maria Luiza Foster, hoje diretora da Petrobrás e alguns raros novos amigos, como o petista José Eduardo Cardoso e José Eduardo Dutra. Quanto aos demais ministérios, a serem loteados com os aliados, o PT vem tentando avançar sobre as áreas onde dá para fazer mais caixa dois. Contudo, a tendência é manter os atuais feudos. Até ai, nenhuma grande novidade. Vamos então às previsões.

SEGUNDA EQUIPE DE GOVERNO
Em menos de um ano, anotem aí a previsão, os ministros com alguma personalidade, algum caráter ou vergonha na cara, começarão a pipocar do governo em razão de grosserias, humilhações, futricas e maus tratos da mandatária. Nelson Jobim, que tende a ficar na Defesa (assim Dilma não precisa entregar ao PMDB mais um ministério onde dá para fazer caixa), deverá ser dos primeiros. Mas sai ainda em 2011, anotem aí. Esses ministros serão em quase totalidade substituídos por gente de terceira categoria, capachos dispostos a aguentar as explosões emocionais da mandatária em troca de algum interesse inconfessável.

NOVOS AMIGOS
Vai ter um momento que a Dilma vai estar cercada essencialmente de invertebrados e de batedores de carteira. Gente da pior qualidade, capachos despreparados mas com interesses privados claros, como a finada Erenice Guerra. É muito curioso que seu principal consigliere, atual melhor-amigo-de-infância, seja o suplente de senador Gim Argello, do PTB do DF. Vale à pena acompanhar o governo Dilma pelos passos (e enriquecimento) de Gim.

DIRCEU OU PALOCCI?
De gente que pensa, a tendência é ficar apenas com Franklin Martins, antigo companheiro de armas, e José Eduardo Cardozo. Entre Dirceu e Palocci, aposto no segundo a longo prazo. Dirceu controla o PT; a tendência é Dilma querer se livrar dos grilhões, querer ficar livre, leve e solta para buscar um vôo-solo. Palocci controla o “mercado”, ou seja, as contribuições do caixa dois. Pode ser bem mais útil para Dilma.

PARALISIA ADMINISTRATIVA
O governo não vai andar, vai ficar todo travado por conta do excesso de centralismo democrático da presidenta. Ela acredita que informação seja poder. Não vai dividir informação com ninguém. Alias, enquanto foi ministra da Casa Civil, o governo só andou porque Lula colocou duas assessoras pessoais e suas equipes para controlar os ministérios pelos bastidores, Miriam Belchior e Clara Ant. Com sua mania de centralizar, controlar e querer saber de tudo, Dilma sempre atrapalhou mais do que ajudou.

RELAÇÃO COM O CONGRESSO
Tende a ser desastrosa. Dilma jamais gostou de negociar. O negócio dela é impor. Os parlamentares eleitos, por sua vez, têm em quase totalidade o DNA clientelista, franciscano, “é dando que se recebe”. Dilma tende a perder a paciência e a tentar passar o trator no Congresso, como registra todos os episódios de sua biografia. Paralisia política, impasses institucionais, talvez até crise de poderes. Ela não deve conseguir aprovar no Congresso nenhuma reforma relevante. O que não aprovar em seis meses, no máximo no primeiro ano de governo, não deve aprovar mais. A não ser que caia na tentação de tentar o “chavismo”.

IDEOLOGIA? ORA, O NEGÓCIO É…
Engana-se quem acredita que a ex-guerrilheira Dilma seja movida pela ideologia. Nos tempos de militância esquerdista e clandestinidade, ela notabilizava-se entre os guerrilheiros por duas características singulares. Primeiro, o amor pela futrica e por provocar divisões. O ex-companheiro Carlos Lamarca morreu chamando-a de “cobra”, “maquiavélica”. Outra característica era sua atração pelo dinheiro. Ela convenceu Lamarca que tinha uma grande organização, a Colina, com milhares de militantes prontos a pegar em armas pela revolução. Tinha só ela, o marido de então, um companheiro bonito chamado Breno e mais dois ou três gatos-pingados. Convenceu Lamarca a fundir o grande Colina e com a VPR em igualdade de condições, criando a VAR-Palmares. Convenceu Lamarca a assaltar o cofre do Adhemar de Barros, no mais ousado episódio da guerrilha. Por fim, convenceu a todos a rejeitar o “militarismo” de Lamarca e seus sargentos. Ela e o marido ficaram com o controle de quase todo o dinheiro do assalto, deixando Lamarca em dificuldades.

CAIXA DE CAMPANHA
Faço aqui uma previsão tão ousada quanto polêmica. Nossa presidenta tende a tentar fazer seu próprio caixa de campanha, fora do caixa dois do PT, a fim de ganhar a independência em relação Lula. Ela sonha ter o próprio grupo. Precisa de dinheiro para financiar a política.

BRASIL GRANDE
Do lado bom, Dilma vai tentar acelerar um pouco o crescimento econômico. Isso é tão certo quanto o futuro rompimento com Lula. Como Adhemar, Médici e Maluf, ela gosta de obra grande, de usinas hidroelétricas gigantescas, de portos e auto-estradas rasgando a imensidão desse Brasil. Deveria ter sido ministra do governo Médici. Quer ressuscitar o Brasil Grande, mas com um viés de esquerda – ou daquilo que ela chama de esquerda. Confesso que não consigo ver muita diferença no PAC de Dilma com os projetos de Médici e Geisel.

SUB-IMPERIALISMO BRASILEIRO
No plano internacional, não vai trombar em hipótese alguma com os EUA. Acho até que vai dar uma guinada à direita. O jogo internacional dela é o sub-imperialismo. Vai usar dinheiro público para financiar grandes corporações brasileiras, criar oligopólios nacionais e sul-americanos. Os maiores beneficiários de seu governo serão Gerdau, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Votorantim, Bradesco, etc. E a Vale? Ora, a Vale é do Bradesco.

OLIGOPÓLIOS
Noam Chomsky, o mais instigante pensador da atualidade, tenta explicar a economia globalizada de uma forma singular. Segundo ele, não vivemos o capitalismo, nem nos Estados Unidos, nem na Europa. O sistema que haveria seria o do estatismo oligopolizante. A economia é toda organizada por oligopólios, com cinco ou seis mega-corporações dominando cada um dos principais setores da economia – bancos, siderúrgica, petro-química, mídia, fármacos, tecnologia, etc. Ao sistema não interessa monopólios, como o que a Microsoft tentou firmar, mas sim oligopólios. E essas mega-corporações oligopolistas, por sua vez, precisam da ajuda dos Estados e dos políticos para firmarem-se como corporações globais. Financiam os políticos que, no poder, lhes dão concessões de todo o tipo. Chomsky referia-se aos EUA, Europa e Japão.

Poderia estar falando do Brasil que Lula entrega à Dilma. Pensem num setor. Bancos, por exemplo: Há dois grandes estatais, BB e Caixa, dois privados nacionais, Bradesco e Itaú, e dois estrangeiros, Santander e HSBC – o resto não conta. Construção: Odebrecht, Andrade e Camargo. Se listarmos os cinco principais setores econômicos – Bancos, Construção, Siderúrgico-Metalúrgico, Petroquímico e Farmacêutico, vamos descobrir que, no Brasil, menos de 30 empresas controlam dois terços dos empréstimos subsidiados do BNDES e 90% dos investimentos dos fundos de pensão das Estatais. Outra curiosidade: essas 30 empresas desses cinco setores financiaram a maior parte da campanha de Dilma e do PT, deixando Serra e os tucanos na mão. Mas essa é outra história a ser contada em detalhes em outra ocasião.

Por enquanto fica aqui o registro: essas 30 empresas desses cinco oligopólios, vão receber no governo Dilma todo subsídio que precisarem do BNDES para consolidarem ainda mais o oligopólio interno e o sub-imperialismo na América do Sul. Também vão receber dinheiro direto dos fundos de pensão das Estatais para fazer o mesmo. O governo Dilma, enfim será essencialmente oligopolista e sub-imperialista. Anotem as previsões.

Carlos Hugo Studart Corrêa é jornalista e historiador brasileiro, pesquisador dos Direitos Fundamentais no Século XXI. Nasceu em Natal (RN), a 08 jun 1961. Formou-se em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB), especializou-se em Ciência Política, cursou Mestrado em História e é doutorando em História Cultural, pela UnB.

É uma análise - como existem outras, diferentes - para ser lida e conferida com o decorrer dos fatos.
Foi escrita antes das eleições, mas dois fatos já estão confirmados: o Lula escolheria o ministério; o Jobim, mesmo tendo divergências com ela, seria confirmado como ministro.
O restante, como disse, só o tempo confirmará ou negará.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Para Tasso, expectativa de poder do PSDB está em Aécio Neves

"A nossa expectativa de poder é o Aécio"
Autor(es): Raquel Ulhôa e Rosângela Bittar e Ruy Baron
Valor Econômico - 13/12/2010

Entrevista:

Tasso: "Existem distorções na política hoje que tornam muito difícil fazer oposição de forma articulada. É praticamente impossível o prefeito ser de oposição"

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) faz, em 2011, aos 62 anos, uma nova virada em sua vida, tomando o caminho de volta ao eixo Ceará-São Paulo para retomar a direção de suas empresas, do ramo imobiliário (shoppings), de TV a cabo, TV aberta e de bebidas. Com um grupo de jovens empresários amigos abandonou os negócios, há quase 30 anos, para ingressar na carreira política, tomando a liderança, no Estado, dos antigos coronéis da velha política do voto de cabresto. Três mandatos de governador e um mandato de senador depois, perdeu pela primeira vez uma eleição, não foi reeleito senador na última disputa. Perdeu para Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT).

Mas, uma vez político, político sempre. Tasso manterá sua participação com contribuições - apenas de ideias, nada de assumir cargos - à "refundação" do PSDB, uma meta de todos da cúpula partidária agora. Ele defende que o partido se reorganize e reveja seus fundamentos tendo em vista os novos tempos. O PSDB precisa, por exemplo, reconquistar a classe média, o que "já vem conseguindo" aos poucos, e para acelerar isso é preciso adotar alguns caminhos que melhorem a qualidade da política. Propõe que o partido assuma a defesa do Orçamento impositivo, da profissionalização do serviço público - com redução de cargos em comissão -, de um novo pacto federativo e das privatizações.

Ex-presidente do PSDB três vezes, Tasso afirma que o senador eleito Aécio Neves (MG) representa a expectativa de poder do partido e, por isso, será sua liderança natural. Evita, no entanto, defender abertamente uma candidatura a presidente em 2014. Tasso coloca o ex-governador José Serra no mesmo patamar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de "hors concours", intelectuais que devem ajudar a pensar o partido.

Em entrevista concedida no dia de sua despedida do Senado, na quarta-feira, Tasso avaliou as dificuldades de fazer oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente, mas a qualquer presidente da República, pela forma como se dão as relações entre os Poderes e as esferas administrativas. Não existe possibilidade, hoje, de um prefeito se opor ao governador, e de ambos se oporem ao presidente, diz Tasso, por causa da estrutura de distribuição de verbas. Ele também admitiu impressão positiva com as primeiras declarações de Dilma Rousseff depois de eleita.

Valor: O senhor vai sair da política?

Tasso Jereissati: Não sou candidato a mais nada, mas gostaria de ajudar nessa discussão da reestruturação partidária. Minha vida política foi muito intensa. Fui governador três vezes. Como presidente do PSDB participamos intensamente da crise do Collor, do governo de Itamar e, em seguida, de toda a articulação para levar Fernando Henrique para a Presidência da República. Fiquei 100% envolvido em política. Depois, mais oito anos como governador e, em seguida, oito anos como senador, que também não foi um período tranquilo. Nós, no Senado, caracterizamos muito a oposição ao governo Lula. Um governo que se tornou cada vez mais forte e a gente teve que ser cada vez mais resistente.

Valor: Com a força do Lula foi impossível fazer oposição, no Brasil, nesses oito anos?

Tasso: Existem distorções na política hoje que tornam muito difícil fazer oposição de forma articulada. Nas atuais condições é praticamente impossível o prefeito ser de oposição à Presidência da República e aos governos estaduais, porque dependem deles para sobreviver. Não existe mais prefeito de oposição. E os governadores também estão chegando nesse ponto. O Parlamento vai se descaracterizando. O parlamentar ou perde o contato com seus prefeitos e suas bases ou é do governo também. Num governo longo, as oposições vão definhando.

Valor: Uma espécie de mão de ferro federal que mantem os governos sob controle?

Tasso: Claro. E quanto mais o governo se acomoda nesse tipo de cooptação, mais isso vai ficando grave. Muitos vão dizer que isso sempre existiu. Existia, mas numa escala muito menor e pontual. O governo do PT desistiu, abriu mão de qualquer tipo de convencimento em torno de qualquer coisa, qualquer programa, qualquer projeto, e institucionalizou a cooptação através das emendas. Hoje é tido como "a" norma, "a" prática, "a" referência de atuação parlamentar.

Valor: O que fazer?

Tasso: A Comissão de Orçamento e o Orçamento autorizativo talvez sejam o grande coração que alimenta todas essas distorções. Na vida dos executivos municipais e estaduais e na vida do Congresso. Se fosse impositivo, não tinha essa dependência. Uma solução seria acabar com a Comissão de Orçamento e implantar o Orçamento impositivo. Outra é a profissionalização do serviço público para manter níveis mínimos de indicação de confiança. O país passa por uma letargia ao assistir brigas por uma diretoria financeira. O que interessa a um deputado ou a um partido ter uma diretoria financeira de determinada empresa? As coisas estão ficando tão explícitas e despudoradas porque foram institucionalizadas.

Valor: O PT, quando na oposição, também foi sufocado dessa maneira?

Tasso: Estamos num processo mais longo. No início da redemocratização, o PMDB era um partido de oposição. Aos poucos, foi se transformando e se consolidando como um partido profissional de poder. A política no Brasil mudou muito nesses 20 anos porque não havia isso. Não havia um partido em que qualquer que fosse a tendência ideológica ou a tendência programática estivesse no poder.

Valor: Como o PSDB vai se estruturar para enfrentar isso e exercer a oposição?

Tasso: O PSDB tem que recuperar o que era seu. Isso já está acontecendo. O PSDB era um partido de quadros, apoiado na classe média. Ao longo desses anos, perdeu a classe média e a densidade no Congresso, mas há uma análise equivocada dos 43 milhões de votos recebidos este ano, o PSDB já está recuperando esses votos de classe média. Quando eu comecei na política, o PMDB era o partido das áreas urbanas e desenvolvidas e o PFL era o partido dos chamados grotões. O caminho se inverteu. O PT está hoje onde era o PFL, o PT está nos chamados grotões, e o PSDB está recuperando os grandes centros urbanos. O PFL foi posto pra fora desses redutos e ficou sem lugar nenhum.

Valor: José Serra diz que nunca viu eleitores tão furiosos por terem perdido a eleição, apaixonados, teriam sido 43 milhões de votos na oposição mesmo, que existe apesar da propaganda em contrário.

Tasso: Era gente que ficou petista lá atrás e hoje não está mais, está voltando. O PT vendia ética e moralidade e perdeu esse discurso. E nós temos que voltar a ter também. O PSDB perdeu a liderança simbólica dessas questões para o PT lá atrás. Mas o PT não é mais o partido da moral e da ética de que a classe média gosta. E nós estamos entrando e recuperando esse espaço. Agora, a gente precisa ter um discurso para a frente. Como vamos acabar com a falta de ética? Vamos acabar por intermédio do Orçamento impositivo, profissionalização, pacto federativo, diminuição de cargos em comissão, defendendo de uma maneira muito clara nosso entendimento do que é o papel do Estado na economia, defendendo nossa privatização - que foi um sucesso e foi demonizada.

Valor: O senhor deverá integrar um conselho que vai discutir a refundação do partido. Essa será a linha do novo PSDB?

Tasso: Estou falando por mim e não pelo partido. Mas é onde eu gostaria de trabalhar. Nessas discussões.

Valor: Qual vai ser o papel do Aécio Neves no PSDB dos novos tempos?

Tasso: A liderança nacional do partido naturalmente é do Aécio. Ele não tem a menor necessidade de ser líder no Senado ou presidente do partido. Quem representa hoje a nossa expectativa de poder, do Acre a Uruguaiana, no Rio Grande do sul, a Minas Gerais e Mato Grosso, é o Aécio. Isso vai torná-lo a liderança natural do partido.

Valor: Então ele já é o candidato a presidente em 2014?

Tasso: Não digo que ele seja o candidato a presidente. Quatro anos é muita coisa.

Valor: O senhor acha que o partido tem que começar agora a trabalhar um nome?

Tasso: O partido tem que começar a discutir essas ideias, construir nosso projeto, levar essas ideias principalmente para a classe média urbana, começar a se reestruturar na sua capilaridade. Agora, o mais importante é o discurso: ter um discurso afinado, homogêneo e que seja orgulhoso da nossa história.

Valor: A divisão entre paulistas e mineiros não dificulta essa recuperação?

Tasso: Não tem isso. Alckmin se dá muito bem com Aécio. O Serra e o Fernando Henrique são dois "hors concours", que têm um papel importantíssimo. São intelectuais brilhantes. São fundamentais na reconstrução do nosso discurso e da nossa visão.

Valor: O senhor rejeita voltar a presidir o partido?

Tasso: Isso tem que ser visto com muito cuidado. Eu tive uma vida de quase 30 anos muito ativa na política e tem certas coisas que eu não tenho mais vocação para fazer. Não tenho mais a mesma vontade necessária para rodar de Estado em Estado, resolver brigas de diretórios municipais, estaduais, dirimir conflitos.

Valor: O presidente de um partido tem que fazer isso?

Tasso: É só o que faz.

Valor: O senhor atribui sua derrota na disputa da reeleição ao Lula, que foi aos Estados objetivamente trabalhar contra os senadores de oposição?

Tasso: Só ao Lula, não. O que havia na política cearense? O PSB no governo estadual, o PT no governo municipal e o PT no governo federal. E o PT não vê oposição como adversário político. Vê como inimigo a ser aniquilado. Ou coopta ou aniquila. No momento em que o governo estadual também assumiu essa posição, praticamente não tivemos partidos para ficar com a gente. Eu não tinha nada a oferecer, nenhuma perspectiva de poder. Além do mais, tinha uma campanha maciça de televisão e o telemarketing com a voz do Lula. No Brasil não havia uma lei que proibisse, mas havia uma certa praxe, certa convenção de que isso não acontecia. Eu nunca vi nenhum presidente da República fazendo isso. Uma praxe que foi quebrada.

Valor: Suas empresas foram afetadas por sua ausência todos esses anos?

Tasso: Meus negócios são de porte mediano, não têm uma estrutura profissional que anda só. Se você não está presente no dia a dia, eles [os negócios] não têm o mesmo dinamismo que teriam com o principal acionista focado lá dentro. Não sou nenhum Bradesco, nenhum Ermírio de Moraes, nenhum Eike Batista. Mas, por outro lado, digo que não tive prejuízo porque, se voltar como pretendo, para a empresa, duvido que tenha algum empresário que conheça o Brasil, as diferentes nuances do Brasil na sua região.

Valor: Atribui-se a Lula sua derrota. Em compensação, dizem que nunca houve governo melhor para os empresários. Então, o senhor foi atingido por um lado mas ganhou por outro?

Tasso: Pena que eu não fosse banqueiro [risos], porque eu teria ganho mais.

Valor: Os empresários ganharam ou não?

Tasso: Ganharam, mas alguns empresários ganharam muito mais, porque estamos voltando ao velho capitalismo de compadrio. Empresas e grupos são alavancados de maneira excepcional e desproporcional em função de bons acessos ao governo, principalmente ao BNDES. Tem grupos escolhidos pelo governo para serem mais privilegiados. O BNDES virou o grande patrocinador daqueles que vão ser fortes. E o critério é ser amigo do rei. Estamos voltando ao capitalismo de compadrio, que é um retrocesso gravíssimo no país. É um filme já visto. A grande modernização que nós quisemos fazer foi justamente essa. Quando se fala em neocapitalismo não é nada disso. É voltar ao velho capitalismo em que o Estado é que patrocina o capitalista. Esses sistemas de construção de navios são totalmente patrocinados pelo Estado a grupos escolhidos.

Valor: Senador, um pouco de política cearense, criador e criatura, vamos falar de sua relação com Ciro Gomes...

Tasso: Não consigo dar uma entrevista sem falar de Ciro.

Valor: Há um rompimento de fato desta vez?

Tasso: Não acredito e não tenho mais nada a ver com o tipo de política, com o entendimento do que é política, que os irmãos Gomes têm. Sou completamente diferente deles hoje.

Valor: O senhor vai liderar a oposição ao governo Cid Gomes?

Tasso: O PSDB tem que ir para a oposição no Estado. E existem muitos jovens aparecendo no partido, aos quais vou ajudar e dar suporte necessário para fazer uma oposição efetiva ao governo, que a meu ver tem retrocessos profundos.

Valor: Como o senhor vê a aproximação de Aécio Neves do PSB, partido de Ciro e Cid?

Tasso: O PSB do Ceará está a léguas do que pensamos e fazemos. Mas tem no quadro nacional figuras próximas de nós e muito próximas do Aécio. Não vai ser uma circunstância local que vai impedir uma coisa maior, se isso for possível ou viável.

Valor: Aécio Neves diz que a oposição ao governo Dilma tem que ser propositiva e qualificada. O que significa isso?

Tasso: A oposição não tem que ser rancorosa, do quanto pior melhor, mas tem que ser firme. E sem receio de falar o que tem que ser falado. Durante os primeiros anos do governo Lula, criticar Lula era complicado por causa do patrulhamento. Diziam que era preconceito. A gente tinha que pensar dez vezes para fazer uma crítica que faria tranquilamente a outro presidente.

Valor: Com Dilma não haverá novamente o recurso ao preconceito, desta vez por ser mulher?

Tasso: Acho que a Dilma não entra tão protegida dessas coisas quanto o Lula. Como ela vem do governo Lula, já foi atacada de diversas formas. E nem simboliza "a" mulher. Na campanha do Geraldo Alckmin de 2006, quando houve aquele episódio dos aloprados, a gente ouvia nos comícios: "é tudo igual, ficamos com Lula porque pelo menos é um de nós". Era essa visão. A Dilma não é "uma de nós" para as mulheres. Ela não tem o carisma do Lula.

Valor: Quem perde com a troca de Lula por Dilma?

Tasso: Os sindicatos, com certeza. Pelo que ela está falando depois das eleições, acho que ela vai ter um governo menos político. Se você observar a área econômica, ela tirou o Henrique Meirelles e colocou o Alexandre Tombini, que é mais técnico do que o Meirelles. O próprio Guido Mantega tem características técnicas e o Luciano Coutinho é um técnico. Nenhum dos três tem gosto pela política nem a característica de fazer alguma concessão por aí.

Valor: Qual a sua expectativa em relação ao governo Dilma?

Tasso: Para ser sincero, algumas das primeiras declarações dela estão bem melhores do que eu pensava. Ela está me passando ter muito mais bom senso, equilíbrio, do que o Lula. Não sei se isso é uma interpretação verdadeira para mais adiante, mas, se for, fico muito mais tranquilo com a Dilma para mais quatro anos do que com o Lula.

sábado, 11 de dezembro de 2010

PSDB em clima de reformulação. Nome de Tasso entre cotados para a missão

“Depois de amargar a terceira derrota consecutiva nas eleições presidenciais, o PSDB começa a se repensar. Criado em junho de 1988 por um grupo de dissidentes do PMDB liderados por políticos de São Paulo e Minas Gerais, o partido que nasceu para ser poder precisa mais do que nunca se consolidar como oposição. Apesar de ter feito oito governadores nas últimas eleições, o PSDB saiu menor das urnas. Ainda assim, tucanos próximos ao ex-governador paulista José Serra, que perdeu a disputa para Dilma Rousseff (PT), se fecharam em copas diante de uma proposta de refundação da agremiação política. Apresentada pelo senador eleito Aécio Neves, ex-governador mineiro, a proposta prevê a reformulação do programa partidário até maio de 2011, quando acontece a convenção nacional tucana. Dessa forma, temas como políticas específicas para o Nordeste, profissionalização do serviço público e sustentabilidade seriam incluídos entre as diretrizes do partido. “Só o tema da sustentabilidade justificaria a revisão do programa”, diz Aécio. “Ele não é tratado no programa do PSDB com a ênfase que deveria ter.”

Na opinião do senador eleito, três lideranças históricas tucanas deveriam conduzir o processo de revisão do programa do partido: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Serra e Tasso Jereissati (CE), senador em final de mandato. De imediato, a sugestão de mudança provocou estranheza até mesmo em Fernando Henrique. Sua primeira reação foi classificar o termo refundação como “muito forte”, embora ele próprio tivesse antes avisado não estar mais disposto a endossar campanhas que negassem a história do partido. Na semana passada, no entanto, o ex-presidente estava entre aqueles que se alinharam ao projeto, que envolve retomar as raízes do partido, cujas tendências de centro-esquerda cederam espaço nas últimas eleições a bandeiras conservadoras, como o debate em torno do aborto. Para discutir o futuro do partido, o ex-presidente recebeu Aécio na segunda-feira 6 em seu apartamento no bairro de Higienópolis, em São Paulo.

Outro tucano graduado a apoiar o processo de refundação foi o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin. “O partido foi fundado na década de 1980 e nós estamos em outro momento”, afirmou Alckmin, após almoço com Aécio, também em São Paulo. “É importante atualizar o programa partidário e fazer uma oposição inteligente.” Lembrando que os governadores eleitos pelo PSDB administrarão Estados que concentram 47,5% do eleitorado brasileiro, os tucanos pretendem ainda renovar os seus quadros. Por um lado, trata-se de uma volta às raízes, buscando uma reaproximação com a sociedade civil. “Precisamos também atrair as novas gerações e lideranças que não se encontram hoje no campo do partido”, defende Aécio. Não por acaso, durante um périplo por Brasília, na semana passada, Aécio reuniu-se com correligionários, mas também com políticos de outros partidos, como integrantes da bancada do Democratas e o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

O ex-governador de Minas garante que seu único objetivo daqui para a frente é cumprir o mandato de senador, fazendo uma oposição forte, mas qualificada, ao governo Dilma. Ele afirma ainda que não pretende aceitar nem disputar nenhum posto de liderança no Senado. “A oposição terá vários líderes”, ressalta Aécio. “Eu não serei o líder.” Mesmo assim, seus movimentos apontam para 2014, como potencial candidato à sucessão de Dilma. Afinal, durante todo o ano de 2009 ele se empenhou para que a cúpula do PSDB promovesse prévias internas para a escolha do candidato tucano à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Não teve sucesso na empreitada, mas a iniciativa de disputar a indicação com Serra – e não aceitar ser vice na chapa – acabou por consolidar nacionalmente sua liderança.”

(Revista IstoÉ)

O SENADOR TASSO JÁ FOI PRESIDENTE DO PSDB 3 VEZES, NA ÚLTIMA(2005/2007)TIVE A HONRA DE ESTAR NA MESMA GESTÃO COMO PRESIDENTE NACIONAL DA JUVENTUDE TUCANA. ACHO QUE ELE É UM HOMEM HIPER PREPARADO PARA GRANDES MISSÕES, ELE É UM EXECUTOR DE GRANDE COMPETÊNCIA, MAS MEU CORAÇÃO DIZ QUE ELE AGORA VAI SER MAIS DE PLANEJAR GRANDES ESTRATÉGIAS PARA ALÇARMOS GRANDES E MAIORES VÔOS, POR ISSO ACREDITO QUE ELE PODERÁ ASSUMIR SIM UMA PRESIDÊNCIA NACIONAL EM 2011, MAS ESTRATEGICAMENTE FALANDO, ALGO A MAIS NO PSDB...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Momentss... Fantástico!!!

Impresionante como em cada segundo tudo acontece, tudo muda no mundooo!!!

Assim caminha a Segurança Pública…


Tô indo agora prum lugar todinho meu…

O aparelho de segurança do Ceará só dispõe da Delegacia de Narcóticos (Denarc) para ações de combate ao tráfico, lamenta o secretário Roberto Monteiro (SSPDS). Uma Denarc, bom que se diga, sem estrutura.

Mas dinheiro para o Programa Ronda do Quarteirão não falta, reclamam lideranças comunitárias de vários pontos da Capital ainda insatisfeitas com o serviço prestado por essa “tropa de elite” do Governo do Estado.

Aliás, uma tropa que passará, a partir de 2011, por reestruturação, segundo já revelou o secretário-adjunto da SSPDS, Coronel Brasil.

DETALHE – O scretário Robeto Monteiro não permanecerá no cargo. Havia anunciado seu adeus há meses, alegando problemas particulares.

Fonte: Blog do Eliomar

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Minha borboleta azul...

No dia 30/11 completo 32 anos de idade e quando meu aniversário se aproxima, sempre faço um balancete sobre os últimos anos vividos, sobre as escolhas, os rumos e as decisões que venho tomando...

Ao completar 30 anos senti vários medos como tá ficando velha, solteirona e gooorda, rssss... Ao invés de pirar e correr o risco de acabar no Hospital Mental Mira Lopez, parei para pensar e resolvi enfrentá-los fazendo valer atitudes que há muito tempo tinha vontade de concretizar... Refiz projetos profissionais, pessoais, dei um "big up" no visual, pintei o cabelo de vermelho, entrei na academia, fiz uma baita dieta, emagreci 18 kg’s e fiz uma tatuagem... Caracas, que transformação! Nem eu acreditava que ia ter coragem de fazer!

Para representar tudo isso, nada melhor que uma borboleta, que se reinventa, se transforma e voa livre para se renovar! Como fiel sagitariana, amante da liberdade fiz das asas o símbolo forte no meu ser, tanto no voar atrás dos sonhos como na essência de detestar quem pega no meu pé, rsss... Pois bem, fuçando a internet, encontrei um artigo que me deu uma resposta inesperada... Descobri que a borboleta azul é como uma bússola. Segundo a lenda, se de repente alguém se sentisse perdido e aparecesse uma borboleta azul, era só segui-la que ela levaria para a clareira mais próxima e de lá acharia sempre o caminho de casa, pois pousa em frutas maduras já bicadas pelos passarinhos. Quando sente fome, procura a primeira clareira onde haja um roçado de frutas. E lá perto, certamente haverá uma casa.

Eu já viajei muito esse mundão de meu Deus, dormi em hotéis de tudo que é jeito, sempre me adaptei e adorei conhecer novos lugares, mas de repente me dava uma saudade da minha cama, do meu canto, da minha casa... Agora entendi o que me levava pra casa... A borboleta azul, que hoje tá tatuada no meu tornozelo direito...

Para entender melhor, a borboleta passa por quatro estágios:

1 - o ovo – idéias a manifestar – mudanças a concretizar.

2 - a larva – se arrasta em busca do objetivo.

3 - casulo – recolhimento para adquirir forças para a mudança.

4 - nascimento da borboleta – A transformação se fez – voar em direção ao que se deseja e ao que se quer.

Se olharmos atentamente os ciclos da borboleta, podemos ver que a vida está sempre em processo de transformação, e um ciclo sem fim na arte de auto transformar-se. É hora de ter a capacidade de conhecer a mente e de mudá-la. A borboleta somos nós, os estágios, o que nos propomos, o que queremos e então alçar vôo.

2 anos se passaram e hoje vejo que meu único arrependimento foi não ter feito isso há mais tempo!!! Continuo com 18 kg’s a menos, apesar de ter adorado ficar ruiva, voltei a ser loira... Voltei a me amar, me sentir mais forte, segura e mais jovem do que meus 20 e poucos anos. Por isso e muito mais é que a cada aniversário faço o balanço da minha vida e ainda somando, diminuindo, dividindo e multiplicando os novos planos, só tenho uma certeza, se cheguei até aqui, não é aqui que vou desistir. Sou tentar até chegar lá, sou persistência a tudo que é possível realizar, mas se há algo que me incomoda é preciso mudar, é preciso me auto transformar para alçar vôos mais altos!!! E se não der certo, a borboleta azul sempre me ensina o caminho de casa e começo tudo outra vez!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tudo depende de mim

Hoje levantei-me cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou sentir-me encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.Posso queixar-me dos meus pais por não me terem dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com as tarefas de casa ou agradecer a Deus por ter um tecto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos ou entusiasmar-me com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não sairam como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está à minha frente, esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim!

Esse texto fantástico e inspirador é de Charles Chaplin. Por isso e muito mais é que sigo minha missão e dou tudo de mim a tudo que acredito e é possível conquistar!

sábado, 2 de outubro de 2010

OPINIÃO: A INGRATIDÃO DEFORMA OS INGRATOS

Acompanho Tasso Jereissati desde 1986 na sua campanha e eleição para governador do Ceará. Como eu, outros que lidaram com ele como Cid e Ciro Gomes, por exemplo, sabem da sua lealdade aos amigos, não para protegê-los ou acobertá-los em atos indignos, mas para reconhecer-lhes os valores e apoiá-los em momentos e situações justas.

Beni Veras, Ciro Gomes, Sérgio e Assis Machado, Ignácio Campelo, Rocha Magalhães, Byron Queiroz, Lauro Fiúza, entre outros, formavam o grupo de consultas mais próximo de Tasso – ele sempre gostou de ouvir - antes de tomar uma decisão mais grave. Ouvia também assessores mais técnicos. Cid não participava porque era assessor do irmão que Tasso escolheu para líder do seu governo na Assembléia. Depois, com Ciro no Cambeba, foi que ele veio compor o quadro de coordenadores parlamentares na Segov.

Acompanhei as reuniões para escolha de Ciro, então líder do governo, como candidato a prefeito de Fortaleza. Fui chamado pelo Tasso para convocar a coletiva em que ele anunciou Ciro candidato à sua sucessão. Por lealdade, o candidato “in pectori” de Tasso era seu amigo de infância e secretário Sérgio Machado. Mas era clara – e as pesquisas confirmavam isso - a preferência por Ciro Gomes. Tasso então optou por este, contrariando o amigo. Mas antes fez de tudo para convencer Sérgio, inclusive na presença de Ciro, de que a escolha nada tinha de pessoal, mas em função do Projeto Ceará.

Ciro foi eleito e assumiu sem que Tasso lhe cobrasse cargos nem interferisse no governo. Uma vez, ele procurou Ciro em sua casa – a única vez - para se inteirar de uma suposta crise. Ciro negou e ouviu dele: “Sou seu amigo, por isso é que vim procurá-lo. Pode contar comigo”. Tenho este diálogo gravado numa entrevista não publicada com Ciro falando sobre a isenção de Tasso no seu governo. Adiante, Tasso participa da escolha de Ciro para ministro da Fazenda no governo Itamar Franco. Quase rompe com o PSDB para apoiar Ciro candidato a presidente da República.

Estou falando isto a algumas horas das eleições, porque me dói vendo Ciro e Cid juntos como dois tigres para impedir a reeleição de Tasso para o Senado. Lembrei-me da história de Brutus contra César. Que tenham novas opções e defendam seus espaços políticos é um direito deles. Mas se juntarem a velhos carrascos do PT para dizer no horário eleitoral que “o Ceará só tem a ganhar” com a eleição dos dois adversários de Tasso, isso só conheço por dois nomes - deslealdade e ingratidão - diante da história política recente do Ceará. Quem mudou não foi o Tasso, continua o mesmo, no mesmo partido, com o mesmo discurso e o mesmo trabalho. Ciro e Cid é que não são eles mais. Quem os viu antes não os reconhece hoje.


Wanderley Pereira

sábado, 18 de setembro de 2010

Polícia Federal investiga escândalo que envolve os irmãos Ciro e Cid Gomes

Ciro e Cid Gomes


Documentos apreendidos apontam o desvio de 300 milhões de reais das prefeituras do estado entre 2003 e o fim do ano passado.
                  Governador do Ceará, Cid Gomes (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)
 
Licitações viciadas favoreciam sistematicamente as 17 empresas de Raimundo Morais Filho


Com o segundo mandato praticamente assegurado, o governador cearense Cid Gomes não vai poder concentrar-se na festa da vitória. A reportagem de Veja desta semana revela os detalhes de uma investigação da Polícia Federal sobre um esquema de corrupção envolvendo os irmãos Cid e Ciro Gomes que, entre 2003 e 2009, desviou 300 milhões de reais de prefeituras do Ceará.


A enorme teia de ilegalidades ─ descobertas casualmente pela PF em 2009, durante a investigação de fraudes cometidas pelo empresário Raimundo Morais Filho ─ foram batizadas pelos próprios envolvidos de “Integração Cearense”, uma alusão ao Ministério da Integração Nacional, ocupado por Ciro de 2003 a 2006. A operação começava com o repasse de recursos do ministério a prefeituras cearenses.


Licitações viciadas favoreciam sistematicamente as 17 empresas de Morais, que se apropriava de 4% do valor do contrato e entregava o restante ao deputado estadual Zezinho Albuquerque (PSB), principal articulador político de Cid Gomes na Assembleia. Na etapa seguinte, esse dinheiro era repassado às prefeituras, que pagavam pelas obras uma quantia inferior à prevista nos contratos. Segundo a documentação apreendida pela PF, a quantia excedente financiou, na campanha de 2006, as candidaturas de Cid a governador e de Ciro a deputado.
Interessado em negociar uma delação premiada, Morais produziu um minucioso relatório sobre as operações criminosas. Procurados por Veja, Zezinho e os irmãos Gomes negaram qualquer envolvimento com o episódio. Ciro afirma que sequer conhece o pivô do escândalo.


 

Fonte: Veja


BOMBAAA!!! DEU NA VEJA!!! IRMÃOS GOMES EM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO!

A milionária “Integração Cearense”


Documentos em poder da Polícia Federal envolvem o governador do Ceará, Cid Gomes, e seu irmão, o deputado Ciro Gomes (PSB) em um esquema de corrupção que desviou 300 milhões de reais das prefeituras do estado entre 2003 e o fim do ano passado. Raimundo Morais Filho, empresário que participava da lambança, deixou tudo registrado em 27 gigas de memória, de que VEJA tem cópia. Laurélia Cavalcante, delegada federal que investiga o caso, foi atropelada por um carro não-identificado nas ruas de Fortaleza. Morais Filho escreveu um outro relato em que se diz ameaçado.

Cid nega qualquer irregularidade. Ciro, que já anunciou a disposição de construir “uma nova hegemonia moral e intelectual no país” diz não conhecer o empresário: “Jamais fiz com ele ou com qualquer pessoa essa sórdida prática que estão querendo me imputar”.
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 14 de setembro de 2010

REPÚDIO AOS CALUNIADORES DE TASSO

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) manifesta publicamente seu repúdio contra ações de políticos criminosos responsáveis pela produção de panfletos e outros materiais apreendidos pela Polícia Federal nesta segunda-feira, numa gráfica no bairro da Vila União. O material ilegal está recheado de informações falsas e calúnias sobre o ex-governador e senador da República Tasso Jereissati.

A descoberta da gráfica e do material de propaganda apócrifo constitui-se mais uma manifestação de práticas políticas ilícitas, em crescente uso na atual campanha eleitoral. A utilização sistemática da mentira, da calúnia e do aparelho de Estado para causar danos a adversários políticos, com o objetivo de aniquilar as oposições, destroi os fundamentos da democracia e estabelece as bases da ditadura fascista.
Diante da gravidade do episódio e visando alertar a população sobres possíveis desdobramentos desses atos espúrios, o PSDB entende que os fatos não podem ser dissimulados como "normais". O ato criminoso tinha como objetivo atingir a imagem e a honra de Tasso Jereissati, um homem público querido pelo povo cearense, respeitado nacionalmente e com reconhecimento internacional pelos grandes serviços prestados ao Ceará e ao nosso País.
O PSDB apela à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público que promovam a rigorosa apuração dos fatos e a justa punição dos seus mandantes. A vítima deste crime não é apenas o Senador Tasso Jereissati, mas toda a sociedade cearense, pois tais práticas são um atentado às liberdades fundamentais da pessoa humana e ao Estado do Direito.

EXECUTIVA ESTADUAL DO PSDB/CE

sábado, 4 de setembro de 2010

Detalhes que não aparecem nas pesquisas eleitorais

Por Wanderley Filho - Da Redação em: Artigos de opinião 21:50


Na última consulta Ibope realizada no Ceará para as eleições ao governo do Estado, encomendada pelo Sistema Verdes Mares e registrada no TSE sob o número 27049/2010, é possível ver as cidades visitadas por seus pesquisadores, conforme determina a lei. Após a divulgação de uma consulta dessas, as discussões geralmente gravitam em torno dos números fechados. No entanto, nunca é demais olhar de perto a confecção dessas consultas. Como eles abordam os entrevistados? Como escolhem as cidades pesquisadas? Como redigem as perguntas? São informações que podem ajudar a compor o cenário e a realidade avaliadas.


Por exemplo, das 1204 entrevistas realizadas pelo Ibope, 42 foram em Caucaia, que tem 317 mil habitantes e fica na Região Metropolitana de Fortaleza. Em Sobral, com 177 mil habitantes, situada na Região Norte do Estado e terra de Cid Gomes, 28 pessoas foram entrevistadas. Já em São Gonçalo do Amarante, cidade de Lúcio Alcântara onde vivem 40 mil pessoas, 7 moradores foram ouvidos. No entanto, dos 53 mil habitantes de Boa Viagem, no Sertão Central, cidade base do candidato Marcos Cals (PSDB), nenhum teve a satisfação de responder o questionário do Ibope, pois o município não foi relacionado na amostragem.


Tudo bem, ser colégio eleitoral de candidato ao Executivo não deve ser critério válido. Isso serve para fechar a aritmética, mas no mundo das sensíveis variantes políticas, essas diferenças podem influenciar bastante. O desenho formado pelos 58 municípios avaliados pode ser diferente nos que ficaram de fora? Se a posição política dos prefeitos das cidades abordadas mudar, muda o resultado? Certamente que sim.

Questionário


Outro ponto interessante nas pesquisas é o questionário apresentado aos entrevistados. No Datafolha, o pesquisador é direto: se apresenta, colhe dados socioeconômicos e indaga em que candidato o sujeito irá votar, sem mais rodeios. Já no Ibope, a primeira pergunta não tem nada a ver com eleição:


“1) Para começar, como o(a) sr(a) diria que se sente com relação à vida que vem levando hoje?”


Resta evidente que as respostas para essa questão podem determinar o estado de espírito de quem responde. O eleitor pode simpatizar com as propostas de um candidato, mas depois de ponderar, estimulado pelo pesquisador, que sua vida é estável, por exemplo, pode optar por uma posição conservadora e diante da lista de opções, escolher a continuidade.


Não afirmo que existam manipulações. Apenas lembro que pesquisas eleitorais não são produtos de ciências exatas. Elas existem no universo das probabilidades, das tendências. A técnica pode conferir maior ou menor segurança à informação. Mas sempre é possível que a realidade não seja exatamente aquela do “retrato de um momento”.


Fonte: Anuário do Ceará e TSE

domingo, 29 de agosto de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A estréia no programa de tv do meu Governador Marcos Cals



Botou foi quente!!! Cheiro e voz de povo!!! Esse é o meu Governador!!!
Vai fazer um Ceará Moderno e Forte de verdade!!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Secretaria da Juventude será reativada no governo de Marcos Cals

O candidato a vice governador do Ceará, Pedro Fiuza, anunciou na último domingo (15), ao lado de Marcos Cals e Tasso Jereissati, a reativação da Secretaria da Juventude do Estado no governo de Marcos. “Nós vamos reabrir a Secretaria da Juventude, que o atual governo fechou. Pra gente, juventude é também prioridade“, disse Pedro. O candidato a vice governador disse ainda que sempre é hora de trabalhar pra juventude e que, ao lado de Marcos Cals, irá fazer com que a juventude do Ceará volte a ter oportunidade.

O anúncio foi feito na noite deste domingo (15), durante comício no município de Maranguape, que integra a região de metropolitana de Fortaleza. O comício contou com a presença do senador Tasso e da ex primeira dama do Ceará, Renata Jereissati, além de lideranças políticas do município.

Durante o comício, Tasso Jereissati ressaltou a sensibilidade e a coragem de Marcos Cals para governar o Ceará, além da honestidade e integridade do candidato ao governo pelo PSDB. “Nesse palanque só entra ficha limpa“, disse.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Comício Tasso, Marcos e Pedro em Acopiara


Tasso, Marcos e Pedro Fiuza 45 em Acopiara deram show!!! O povo ficou até as 22:00 hs atento e empolgado com nossos fortes candidatos! Vamo que vamo pra vencer!

Dia do Estudante 45 e 456 - Vamo que vamo!!!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

ENCONTRO JUVENTUDE COM SENADOR ÁLVARO DIAS E PEDRO FIUZA

Amigos,

Amanhã, 30 de julho, a partir das 18 hs, no Comitê Fortaleza ( Rui Barbosa, 105 - Em frente ao Boteco Praia) teremos um super encontro com nosso candidato a Vice, Pedro Fiuza, que irá receber o Senador Álvaro Dias ( PSDB/PR) para batermos um papo agradável sobre jovens e política.

Você é nosso convidado(a) especial para abrilhantar esse momento. Junte sua turma e faça parte dessa corrente que busca um Ceará moderno e forte como você!

Maiores informações: (085) 3067 0319

Abraços,

Marcos Cals 45 - Tasso Jereissati 456 - Serra 45

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vice do PSDB visita o Serviluz

Quem botou o pé nas ruas do bairro Serviluz, em Fortaleza, nesta quarta-feira, foi Pedro Fiuza, candidato a vice do candidato tucano ao Governo, Marcos Cals. Com um gurpo de militantes, ele visitou várias casas, conversou com moradores, distribuiu santinhos e, claro, fez promessas.
Embora não conhecido na área, surpreendeu pela simpatia. Alguns moradores gostaram do “moço” que chamou a atenção de toda a galera!

domingo, 25 de julho de 2010

Coxinha tesoura Governador Cid Gomes

Organizações Cid Goma apresenta: personal APERTEITOR de mão!

ESSA CPRV É FOGOOO!!! CHEGA DE TRUCULÊNCIA!!!

Marcos Cals se compromete no combate as drogas!!!

candidato ao Governo do Estado pelo PSDB, Marcos Cals, disse que o tráfico de drogas precisa ser combatido, mas o problema das drogas não se limita ao tráfico. Marcos ressaltou que o estado não pode desprezar os homens pobres que precisam de ajuda para se libertar do vício.

Segundo Cals,”o custo para o tratamento da dependência química gira em torno R$ 4 ou 5 mil por mês e o homem pobre não tem condições de pagar esse preço e buscar a reintegração social”. Por esse motivo, o estado assumiria um papel importante na ressocialização dos dependentes.

Como solução, Marcos Cals apresentou a proposta da construção de centros de ressocialização para dependentes químicos. O estado arcaria com os custos do tratamento e a administração dos centros passaria ao controle de entidades religiosas. O Senador Tasso Jereissati apoiou a ideia de Marcos Cals.

“Compromisso firmado é pra ser cumprido”, diz Marcos Cals

sábado, 24 de julho de 2010

Inauguração do Comitê Fortaleza Marcos Cals 45 Tasso 456

Foi showwwwwww!!! Bombamossssss!!! Lotação total!!!
Militância aguerrida, discursos afiadosssss e muita emoçãooo!!!
Pedro Fiuza nosso jovem candidato a vice abriu a noite com muito brilhoooo fortalecendo nosso discurso de renovação. Tasso se motivou e falou das novas lideranças do PSDB Cearense que estão com sangue novo!!

Marcos Cals como sempre pegou na veia e entonou a voz dizendo que seu compromisso com o povo é pra valer e sua candidatura é pra ganhar!
Vamo que vamo!!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Marcos Cals em ritmo acelerado

Por Aline Pedrosa - Da Redação em: Candidatos
18:32

Nilo Sérgio, Marcos Cals, Chagas Vieira, Pedro Fiúza e Moema Soares (Foto: Aline Pedrosa)

O candidato ao governo do Estado pelo PSDB, Marcos Cals e seu vice Pedro Fiúza visitaram o Sistema Jangadeiro de Televisão na tarde desta terça-feira (13). Marcos Cals ressaltou a grande receptividade que vem recebendo dos cearenses. A figura do candidato a reeleição ao Senado, Tasso Jereissati segundo ele, é um grande reforço. “Tasso está para o Ceará assim como o Lula está para o Brasil”, disse o postulante ao governo que acredita que essas eleições irão para o segundo turno. “A eleição é dura, mas é para valer”, afirmou.

A insegurança foi um dos pontos mais criticados pelo candidato. “Apesar do grande investimento, cerca de R$ 900 milhões, não temos resultados e os números de homicídios continuam crescendo. É muito dinheiro para as coisas continuarem não acontecendo”. Para o tucano, falta ao atual governo “humildade para reconhecer que erraram”, alfinetou.

“O Ceará não pode se curvar ao crime organizado. Tem que partir pra cima, senão vamos virar uma terra sem lei”, disse Cals ao defender uma “reação” imediata com a integração das polícias.

Falta estrutura

Cals citou seu pai que foi ex-governador do Ceará, César Cals como um homem que deu uma estrutura para a polícia. “Hoje a corporação não está satisfeita. O Ronda do Quarteirão não pode ser considerado a segurança toda do Estado mas, um departamento”, completou. O tucano relatou que no município de Cedro, por exemplo, existe delegado mas, não delegacia e em Saboeiro existe o local de trabalho mas, não o profissional. “O que há é uma falta de planejamento e organização. Não está havendo um entrosamento, apesar da boa vontade do secretário. Não sei se o comandante da Polícia Militar escuta as informações de Roberto Monteiro”, criticou ao comentar a falta de comunicação entre o secretário de Segurança Pública e seus comandados. Cals disparou: “tá tudo no improviso”.

O candidato pelo PSDB afirmou ainda que há um “muro invisível” entre o atual governo e o povo. Ele, que foi secretário de Justiça de Cid Gomes, disse ter assumido a pasta por uma missão partidária. “Se o PSDB não estivesse satisfeito seria o primeiro a sair. Nunca fui responsável pelo governo, mas sim pelo setor”, disse.

O ex-secretário ainda rebateu as declarações de Cid que, durante entrevista à imprensa, “cobrou” dos adversários um melhor nível para o debate. “Ele se referiu a minha crítica a CPRV, mas falei o que escuto do povo”, afirmou. Ainda segundo Cals, os policiais estão abordando o trabalhador “do mesmo jeito que abordam um bandido. Com truculência e desrespeito”.

Combate a drogas

“Qual foi a ação de combate ao crack aqui no Ceará?”, foi com esse questionamento que Marcos Cals apresentou proposta para a área. Segundo ele há um programa de recuperação e ressocialização dos dependentes químicos, “já testado” pelo governo de São Paulo na gestão do hoje candidato à Presidência do PSDB, José Serra, que vai servir de base para o trabalho que, se eleito, pretende implementar no Ceará. A proposta, segundo Cals, é construir Centros especializados no tratamento de usuários de drogas e depois entregar a administração à entidades religiosas “que serão subsidiadas pelo Governo”.

Valorização do Servidor

Marcos Cals disse que não se pode administrar sem a “adesão” dos servidores públicos e que o diálogo com todos os atores envolvidos no processo deve ser constante, o que segundo avalia, não vem acontecendo. “Não é fazer de conta, é ouvir mesmo. Se você não tiver a adesão dos servidores o serviço público, aquele que beneficia a população não sai direito”, defendeu.

O candidato completou lembrando a dificuldade, segundo ele, imposta a prefeitos do interior para conseguir uma audiência com o atual governador. “Vejam com os prefeitos, façam uma sondagem. Quem teve audiência no gabinete diretamente com o governador antes de anunciar a minha candidatura? Perguntem e vocês vão ver o que estou falando.”

Educação

Ao final da conversa o tucano afirmou que o governo está comemorando “números que são das prefeituras”, se referindo ao ensino fundamental. “O ensino médio não está bom”, disparou.

Com colaboração da repórter Kézya Diniz

terça-feira, 6 de julho de 2010

PSDB assina requerimento para instalar CPI do Castelão

por Wanderley Filho 

Da Redação



A bancada do PSDB na Assembleia Legislativa decidiu, na noite desta segunda-feira (5), em reunião com a Executiva do partido, fechar questão e apoiar o pedido de instalação da CPI para investigar denúncias de irregularidades na licitação para a reforma do estádio Castelão. Os parlamentares assinaram no local o requerimento para a Comissão.

Segundo o deputado estadual Tomás Figueiredo Filho, vice-líder da bancada, a decisão foi consensual. “Não foi preciso nem pôr em votação”, disse por telefone à repórter Kézya Diniz, da TV Jangadeiro. O PSDB conta com 14 deputados estaduais, número suficiente para assegurar a abertura do processo. No encontro, somente o deputado Júlio César não participou do encontro, embora, segundo o presidente da sigla, Marcos Penaforte, o parlamentar também subscreve a decisão.

No dia 29 de junho passado, no plenário da Assmbleia Legislativao deputado Heitor Férrer (PDT) pediu a instalação de uma CPI para apurar denúncias publicadas pela revista Veja, reforçadas por uma representação do Ministério Público de Contas. Em conversa com o Blog Eleições, o deputado Heitor Férrer disse que “a posição do PSDB é uma posição que todo Parlamento deveria ter em qualquer circunstância, agindo de maneira independente e isenta”.

Fonte: Jangadeiro On line